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Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

LIDANDO COM O ESTRESSE - BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA


Já tem muitos dias que não adiciono nada no blog e o motivo não poderia ser outro a não ser a falta de tempo. Muitas pessoas passam pela mesma situação, a de tentar produzir algo e não conseguir, “cobrando-se” depois por uma solução para esse tipo de dificuldade. É comum surgirem as dores de cabeça, de estômago, queda de cabelos, vontade de chorar, hipertensão e incontáveis problemas de pele, mas saiba logo que esses sintomas tem uma causa comum: o estresse, uma reação natural do organismo contra estímulos externos que o amedrontam, excitam ou mesmo o faz feliz. Seu grau inicial, chamado “alerta” é benéfico e quem está nesta fase produz mais e até o desempenho sexual melhora. O estresse só passa a ser danoso quando constante e em níveis elevados.

Não confunda a sensação de ansiedade com o estresse. A ansiedade é uma vivência comum a qualquer pessoa e parece um sentimento difuso, desagradável e vago, de apreensão e incertezas, normalmente acompanhados por sintomas autonômicos como a cefaléia, transpiração, palpitações, aperto no peito e leve desconforto abdominal. O estresse, por sua vez, é um estado em que ocorre um desgaste anormal da máquina humana, com percebida redução da capacidade de trabalho ocasionados pela percepção de que não será capaz de realizar o que se propôs.

O estresse relaciona-se com a produtividade (ou qualquer outro parâmetro - felicidade, por exemplo) através de uma curva em forma de sino. A fase ascendente é a do alerta. O perigo dos pontos mais altos dessa fase é que a pessoa vê em sua produtividade uma “eterna ascensão”. Mas a partir de um ponto máximo (variável entre os indivíduos), começa a resistência. Manter-se equilibrado nessa etapa exige técnica. O organismo precisa de uma folga para não entrar em exaustão. É fácil identificar as fontes externas, sendo que a intensidade varia com o indivíduo.

Os sintomas da fase de “alerta” decorrem do aumento da adrenalina circulante no organismo. É um preparo para lutar ou fugir de um inimigo. Se o estímulo desaparece, a tendência é voltar ao estado inicial. Prosseguindo o estímulo, começa a fase de “resistência”, quando mudam os sintomas. Tomadas as providências, nada de mau acontece. Se o tratamento é negligente, chega à fase de “exaustão”, que é muito perigosa. A pessoa fica seriamente doente e está sujeita a um infarto, problemas renais ou de hipertensão arterial, queda de cabelos e problemas dermatológicos.

quando a pessoa se depara com um possível estressor, o corpo reage. O sistema nervoso central excita uma parte do sistema nervoso periférico denominada simpático (cuja mensageira é a adrenalina) e faz aumentar os batimentos cardíacos, melhorar a eficiência da respiração, dilatar a pupila, etc. A pessoa fica lívida, não sente fome ou sono. A questão é de sobrevivência. O hipotálamo (área do sistema nervoso central) determina que a hipófise libere hormônios atuantes nas supra-renais, fazendo-as produzir mais corticosteróides. Estes atuam no fígado (aumenta a síntese de glicose) e sobre outros tecidos (consomem menos glicose). Resultado: mais açúcar (energia) no sangue. Estas ações visam preparar o organismo e impedir os efeitos danosos sobre seu metabolismo.

Mas a excitação desse mecanismo não pode ser permanente. Em casos em que não se elimina a fonte de estresse ou não se consegue recuperar o estado de equilíbrio interno, vem a fase de “resistência”. O organismo tenta recuperar seu equilíbrio interno. Começa a sensação geral de desgaste. Sem controle, abre-se o caminho para a “exaustão”.

Tratamento Preventivo - Controle dos Sintomas

São raras as pessoas que se propõem a fazer um tratamento preventivo do estresse. Ele pode ensinar você a reconhecer sua curva de estresse, seus limites e suas fontes internas e externas. Quem procura ajuda já “stressado” também aprende tudo isso, só que já deve ter agredido muito o seu organismo. Se você se encaixar na categoria dos que só procuram ajuda quando atingiram a fase de “exaustão”, o tratamento deverá ser acompanhado por outros especialistas que se ocuparão das doenças já instaladas e do acompanhamento psicoterápico específico, no caso de você ter algum problema psicológico sério que esteja funcionando como fonte interna permanente de estresse.

Se você já estiver na fase de “exaustão”, é bom que procure ajuda porque será muito difícil que consiga sair dela sozinho. O tratamento feito exclusivamente com calmantes pode durar alguns anos, que podem ser diminuídos para até seis meses se você se submeter ao tratamento específico do estresse, que consiste em um tipo de terapia para que você aprenda o controle dos fatores estressantes.

O trabalho de controle do estresse é feito em 4 frentes. A primeira delas é o atendimento psicológico. Este visa fazer com que você desenvolva uma visão positiva da vida, tenha calma para enfrentar os problemas, tenha maior tolerância à mudanças, evite exagerar as expectativas em relação ao seu desempenho e de pessoas que o cercam, elimine a afobação, características de comportamento comuns a pessoas classificadas pelos psicólogos como “pessoas do tipo A”. São aquelas pessoas agitadas, que estão sempre olhando no relógio, que tentam desenvolver várias atividades ao mesmo tempo. São as pessoas mais sujeitas a sofrerem estresse. O tipo oposto de pessoa é aquele conhecido como “tipo B”, que são calmas, falam devagar e estão menos sujeitas ao estresse.

A segunda frente de combate ao estresse é o relaxamento, uma vez que a tensão muscular costuma acompanhar o estresse. A eliminação da tensão vai ajudá-lo a enfrentar melhor o estresse. Durante um tratamento específico de estresse, você pode aprender algumas técnicas de relaxamento para empregar nas horas em que se sentir “estressado”. Entretanto, qualquer técnica de relaxamento é boa, desde que você se identifique com ela. Pode ser, até simplesmente, ver televisão. Você vai precisar também aprender a estabelecer uma rotina de recreação e de lazer. Tentar relaxar tomando calmantes é um erro porque eles apenas mascaram o problema. A pessoa precisa aprender a lidar com seu estresse e não apenas fugir dele.

A terceira frente é o exercício físico. Além dele ser positivo para as pessoas menos “estressadas”, ele tem uma razão de ser para os “estressados”. A partir de um certo nível de exercício, o organismo produz beta-endorfinas, substâncias que funcionam como antiestressantes. Elas são encontradas no cérebro e em outros tecidos e podem controlar a sensação normal de dor, além de participar da regulação da temperatura e do apetite, e de ser capaz de melhorar também o sonho e o humor. Os atletas, por exemplo, conseguem continuar sua atividade depois de uma contusão grave devido ao efeito anestésico dessas substâncias. O exercício físico é recomendado para qualquer pessoa, desde que sejam respeitadas suas limitações físicas e de saúde.

Você também tem de ter uma boa alimentação (quarta frente) para poder dar combate ao estresse. Ela é importante porque o organismo esgota suas fontes de vitaminas e nutrientes para conseguir se recuperar do estresse. Isso acaba fazendo com que o organismo fique mais sujeito a ter doenças oportunistas como infecções e viroses. Portanto, é necessário repor, regularmente, esses nutrientes através de uma alimentação rica.

Meu caro amigo, frente a uma situação problemática, dê uma folga a si mesmo antes de enfrentá-la. Esfrie a cabeça, distraia-se da forma que lhe for mais agradável. A solução do seu problema será mais fácil e menos “estressante”. Não crie expectativas exageradas em relação às atitudes ou ao desempenho seu e de outras pessoas. Cada um tem seu ritmo próprio, que precisa ser respeitado. Procure desempenhar tarefas que combinem com ele. Não espere que seu organismo vá agüentar sempre “só mais um pouquinho”. Não aceite tarefas em excesso nem adie seus períodos de descanso. Controle-se ao sentir os primeiros sinais da fase de resistência do estresse e, finalmente, como já vimos, mantenha sempre uma alimentação equilibrada. A recuperação natural do estresse depende da reposição de nutrientes como o cálcio, magnésio, ferro e vitaminas. Eles são gastos pelo organismo durante a fase de resistência. Os exercícios físicos são fundamentais pois a partir de um certo nível de exercício, o organismo passa a fabricar as endorfinas, substâncias que participam do controle da dor, do humor, do sonho e do apetite.

Alerta final: se você é do tipo de pessoa que está sempre estressado, mesmo quando as coisas estão relativamente bem, sempre reclamando de tudo, mau humorado, pondo defeitos nos outros, sempre focado no erro alheio, sem dar um sorriso ao menos, amargo (ou azedo), só conversando sobre assuntos negativos, assim como os sentimentos que cultiva.... nesse caso, procure um psicoterapeuta pois ele poderá lhe ajudar muito, não só no alcance de sua felicidade como também na melhoria de suas condições de saúde.


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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

O SENTIDO DO TRABALHO - FLASHES DO CONSULTÓRIO


Um dos assuntos constantes na terapia (e, obviamente, no "coaching" psicoterapêutico) é o trabalho: o que faz o paciente, seus relacionamentos, sua tarefas e, principalmente, a sua satisfação no trabalho. Evidentemente, por este ser um assunto muito tratado em sessões de psicoterapia, há um significativo número de pessoas insatisfeitas, o que é lamentável pois o trabalho pode representar o campo em que o “caráter de algo único” de uma pessoa se relaciona com a comunidade, recebendo assim o seu sentido e o seu valor, ainda que este sentido e valor seja inerente em cada caso, à realização e não à profissão concreta como tal - ou seja, não é um determinado tipo de profissão concreta que possibilitará a uma pessoa atingir a plenitude. Então, meus amigos, neste sentido, pode-se dizer que nenhuma profissão faz a pessoa feliz.

Muitas pessoas me falam que poderiam ter se realizado plenamente se tivessem escolhido outra profissão e ouvem, de mim, que isso é uma deturpação do sentido do trabalho profissional ou uma atitude de quem está se enganando: se a profissão concreta não traz consigo nenhuma sensação de plena satisfação, a culpa é da pessoa que a exerce, não da profissão. Ela, em si, não é suficiente para tornar a pessoa insubstituível, o que a profissão faz é simplesmente dar-lhe a oportunidade de vir a sê-lo. Meus amigos, o caráter insubstituível da vida humana, a impossibilidade de uma pessoa ser representada por outra no que só ela pode e deve fazer, o seu “caráter de algo único” e irrepetível, sempre depende da pessoa – não do que ela faz, mas de quem o faz e do modo como faz, para além de sua vida profissional, na sua vida particular, como amante, amigo, amado, etc.

Por outro lado, devo comentar que a relação natural de uma pessoa com o seu trabalho profissional (considerado como campo de possível realização criadora de valores) sofre, amiúde, um desvio em virtude das circunstâncias dominantes do trabalho. Sobretudo nos trabalhos tanto mais exatos e oportunos quanto mais impessoais e estandartizados.

Acredito que só se pode conceber tais trabalhos como simples meio para um fim, o fim de ganhar a vida. Esta no caso, começa apenas com o tempo livre e o seu sentido está no modo livre e pessoal como o trabalhador o configura.

Dentre as falas tristes sobre a vida profissional, estão os queixumes das pessoas que estão sempre focadas em acumular dinheiro e bens materiais e que, para além do lucro, para além do dinheiro como meio de viver, se esquecem de enxergar a vida em si. Nestes casos, o “feedback” normalmente mostra que o dinheiro dessas pessoas tem ainda um “para que”, porém as suas vidas deixaram de ter. Importante, então, meus caros, que nunca se esqueça do real valor individual e das pessoas com as quais convivemos. Ter mais não implica em ser mais que outros, especialmente em termos de felicidade.

Encerrando, observa-se que o significado existencial da profissão torna-se claramente visível quando a pessoa fica desempregada, quando então sofre-se um vazio espiritual, com um sentimento de inutilidade apenas por estar desocupado. Esse será o tema do próximo artigo.


Pra falar comigo você pode usar o whatsapp, apenas texto, pelo número 11 981995612 ou usar e email: paulocesar@psicologopaulocesar.com.br. Há também o Skype, por onde faço a maioria dos meus atendimentos. Lá o meu nome é paceteri
Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Atendimentos presenciais e por Skype.

Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.

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O MEDO (texto de Krishnamurti)

Caros amigos,

Quem dentre nós nunca sentiu medo de algo? Ou sente medo ainda hoje, por várias razões íntimas? O medo é algo que estagna a vida: de um lado, ele garante a sobrevivência humana, mas de outro, ele ajuda a diminuir a energia necessária para viver.

É um assunto, sem dúvidas, super-importante para todos e, por este motivo, escolhi um texto do filósofo indiano Krishnamurti. Este indiano, que sempre repudiou a idéia de ser chamado de “guru”, abordou assuntos como a revolução psicológica, meditação, conhecimento, relações humanas, a natureza da mente e a realização de mudanças positivas na sociedade global, e, constantemente, ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano, enfatizando que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social. Vamos ver o que ele nos ensina sobre o “medo”!

“Bombaim, 22 de Fevereiro de 1961

V
amos agora considerar o medo na sua totalidade. Uma mente atemorizada, que bem lá no fundo está tomada pela ansiedade, pelo medo e pela esperança, que é fruto do medo e do desespero, uma mente assim não é, evidentemente, uma mente saudável. Ela frequenta templos e igrejas, é capaz de elaborar qualquer tipo de teoria, reza, pode até ser erudita. Por fora, talvez possua a polidez da sofisticaçao, talvez seja obediente, adequada e refinada, talvez até se comporte da forma correta exteriormente, mas uma mente assim, que tem tudo isso e que tem suas raízes no medo (como a mente da maioria de nós), não tem, evidentemente, capacidade para enxergar direito.

O medo produz diversas formas de doença mental. Ninguém tem medo de Deus, mas a pessoa tem medo da opinião pública, de não conseguir isto ou aquilo, de não se realizar, de não ter oportunidades. Como conseqüência de tudo isso, há esse extraordinário sentimento de culpa - ela fez algo que não deveria ter feito gerando o sentimento de culpa no próprio ato de fazer. Ela é saudável, enquanto há outros que são pobres e doentes. Ela tem comida, enquanto outros não têm. Quanto mais a mente investiga, penetra, pergunta, maior o sentimento de culpa, de ansiedade. 

E se todo esse processo não é compreendido, se o medo, na sua totalidade, não é compreendido, então surgem atividades peculiares, as atividades dos santos, as atividades políticas - atividades que podem todas ser explicadas, que você observa, que se dá conta dessa natureza contraditória do medo, tanto o consciente como o inconsciente. Você conhece o medo - medo da morte, medo de não ser amado ou de amar, medo de perder, medo de ganhar. Como você lida com isso?

O medo é o impulso que procura um mestre, um guru. O medo é o manto da respeitabilidade, tão amado por todos - ser respeitável. Não estou falando de nada que não seja um fato. 

É possível ver tudo isso no dia-a-dia. Essa natureza extraordinária e penetrante do medo - como é que você lida com ela? Será que você desenvolve a qualidade da coragem apenas de modo a atender às exigências do medo? Compreende? Você decide ser corajoso para enfrentar os acontecimentos da vida, ou apenas racionaliza o medo para afastá-lo, ou para encontrar explicações que darão satisfação à mente tomada pelo medo? Como você lida com isso? Liga o rádio, lê um livro, vai a um templo, apega-se a algum tipo de dogma ou de crença? Vamos discutir como lidar com o medo. Se você se dá conta dele, qual a sua maneira de abordar essa sombra? Evidentemente, é possível perceber com clareza que a mente amedrontada se apaga. Ela não consegue funcionar de modo adequado, não consegue pensar racionalmente por medo (não me refiro ao medo que existe no nível consciente apenas, mas também ao que existe nos recessos profundos da mente e do coração). Como saber? E ao descobrir, como proceder? Eu não estou propondo uma questão teórica. Não diga: "Ele irá responder." Eu vou responder, mas vocês precisam descobrir. 

No momento em que não existir mais medo, não existirá ambição, mas ação, a qual se dá pelo amor do que é feito e não pelo reconhecimento daquilo que você irá fazer. Assim, como lidar com isso? Qual a sua resposta?

É claro que a resposta cotidiana ao medo é empurrá-lo para o lado, encobri-lo com a vontade, a determinação, a resistência, a fuga. É isso o que fazemos, senhores. 

Não estou dizendo nada de extraordinário. Então, o medo continua perseguindo você como uma sombra e você não fica livre dele. Refiro-me à totalidade do medo, não apenas a um determinado medo específico - da morte, ou do que o seu vizinho vai dizer, o medo da morte do marido ou do filho, ou de que a esposa fuja. Sabem o que é o medo? Cada um tem a sua forma particular de medo - não um, mas múltiplos medos. Uma mente que tem alguma forma de medo não pode, evidentemente, ter a qualidade de amor, da simpatia, da ternura. 

O medo é a energia destrutiva no homem. Ele faz a mente fenecer, distorce o pensamento, leva a todo tipo de teoria de extraordinária sagacidade e sutileza a superstições absurdas, a dogmas e cren­ças. Se você percebe o quanto o medo é destrutivo, como proceder, então, para purificar a mente?" (Krishnamurti)

Observem como é interessante o seguinte posicionamento de Krishnamurti:

"A ânsia de se tornar causa medo; ser, conseguir, e assim depender engendra o medo. O estado do não-medo não é negação, não é o oposto de medo e nem é coragem. Compreendendo a causa do medo, há a sua interrupção, não o se tornar corajoso, pois em todo tornar-se existe a semente do medo. Depender de coisas, de pessoas, ou de ideias gera medo; a dependência vem da ignorância, da falta de autoconhecimento, da pobreza interior; o medo causa incerteza da mente-coração, impedindo a comunicação e a compreensão. 

Através da consciência de si, nós começamos a descobrir e então compreender a causa do medo, não só o superficial, mas os profundos medos acumulativos e casuais. O medo é tanto inato como adquirido; ele se relaciona com o passado, e para libertar o pensamento-sentimento dele, o passado deve ser compreendido através do presente. O passado está sempre querendo dar vida ao presente que se torna a memória identificada do “eu” e do “meu”. O ego é a raiz de todo medo." (J.Krisnamurti, The Book of Life)

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

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CENA ANTOLÓGICA DO FILME "AMARGO PESADELO"

Recebi este verdadeiro presente que quero compartilhar com vocês. Segue a cópia do email e o vídeo:

“O filme Amargo Pesadelo estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina nos confins do mundo, onde aconteceria uma cena entre vários atores contracenando com o proprietário do posto onde ele também morava com sua mulher e filho (este ara autista e nunca saía do terreno da casa). Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores que, sendo músico, sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto. Como houve uma 'resposta musical" por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante, vocês verão no vídeo.

Atentem para alguns detalhes:

  • O garoto é verdadeiramente um autista;
  • ele não estava nos planos do filme;
  • A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos... dançando
  • A felecidade da mãe captada numa janela da casa;
  • A reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.”

A equipe parou num posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o diretor teve a felicidade de encaixar no filme. Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto.

Repare na sua expressão. No início está distante, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, transmitindo a todos a sua alegria.

A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada "por acaso" no filme "Amargo Pesadelo" (Ano: 1972).


DROGAS - PERGUNTAS E RESPOSTAS

O consumo de drogas continua a crescer, principalmente entre aqueles que não tem informações suficientes sobre as conseqüências desse hábito. O álcool continua na liderança, a cocaína e maconha já “conquistaram” suas posições entre as mais consumidas, mas quero alertar que a droga que mais vem conquistando usuários é o CRACK. Ela é de adição rápida e de difícil recuperação, ou seja, é muito difícil largar o vício. Esta observação é uma constante entre todos nós, psicólogos e psiquiatras, que tratamos de drogadictos.

Abaixo segue interessantes respostas às perguntas mais comuns sobre drogas. A informação é uma forma muito boa de prevenção. Os pais e os jovens tem que adquirir o máximo de informações sobre esse assunto pois assim poderão, os jovens, se esquivar das garras dos traficantes e os pais, observarem se há alterações nos comportamentos de seus filhos.

Abraços,

Paulo Cesar
Psicólogo
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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE DROGAS

Por Paulo Cesar T Ribeiro

O QUE SÃO DROGAS? As drogas são substâncias que ao serem consumidas pelas pessoas produzem alterações no seu organismo.

COMO SE CLASSIFICAM AS DROGAS? As drogas podem ser classificadas quanto aos seus efeitos, em drogas estimulantes, depressoras e perturbadoras.
  • Estimulantes: São drogas que aumentam a atividade mental, elas afetam o cérebro fazendo com que ele funcione de forma mais acelerada. Exemplo: cafeína, tabaco, anfetamina, cocaína, crack, etc.
  • Depressoras: São drogas que diminuem a atividade mental, fazendo com que o cérebro funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Exemplo: tranqüilizantes, álcool, inalantes e solventes, substâncias derivadas do ópio (morfina, heroína), etc.
  • Perturbadoras: São drogas que alteram a percepção, são chamadas também de alucinógenas e provocam distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Exemplo: LSD, maconha, etc.
QUAIS SÃO AS DROGAS MAIS UTILIZADAS E SEUS PRINCIPAIS EFEITOS? As drogas mais utilizadas e seus principais efeitos são:
  • Maconha: Parece uma mistura de erva-doce com camomila ou com esterco seco de vaca. Depois de fumar um cigarro, a pessoa fica sonolenta, relaxada. Os olhos ficam vermelhos, ele sente muito sono e fome. O usuário de maconha costuma ter dificuldade no aprendizado, não pensa com clareza e muitos desenvolvem a impotência. Uma característica marcante de quem usa maconha é que perde a ambição, se conforma com tudo e torna-se muitas vezes agressivo quando contrariado ou se ingerir bebida alcoólica. A maconha, assim como as outras drogas faz muito mal a saúde e aumenta o risco da pessoa ter câncer.
  • Cocaína (pó, farinha): Pó branco semelhante ao sal de frutas ou a uma porção de maisena. É excitante, perceptível pela dilatação das pupilas e pelo ato repetitivo de coçar o nariz. Pode ser injetado nas veias ou cheirado. O maior risco decorrente desta droga é a morte por overdose.
  • Crack: É um subproduto da cocaína. Parece uma bala de côco amarelada. Pode ser fumado em cachimbos improvisados com embalagens de iogurte ou latas de bebidas. Causa excitação, emagrecimento rápido e uma coceira freqüente. O usuário de crack fica inquieto e impaciente e vai perdendo gradativamente a sua dignidade. Essa droga tem sido responsável por muitos crimes e acabado com diversas famílias. Infelizmente cada vez mais temos visto pessoas se envolvendo com essa droga, bem como o sofrimento dos usuários e seus familiares.
  • Inalantes e Solventes (cola de sapateiro, benzina, lança-perfume, éter, tiner): Essas drogas promovem momentos de grande depressão, depois da euforia causada pelo uso. O nariz do usuário fica congestionado e os olhos com as pálpebras caídas.
  • Álcool: O álcool, assim como o cigarro, é uma substância lícita, ou seja, é permitido pela lei. O consumo de álcool em pequenas doses causa desinibição e euforia. O consumo de álcool em doses maiores causa sensação de sonolência. O uso excessivo provoca suor abundante, dor de cabeça, tontura, liberação da agressividade, e diminuição da capacidade de concentração e dos reflexos (o que muitas vezes causa acidentes de trânsito ou de trabalho). O uso prolongado pode causar cirrose no fígado e atrofia cerebral. A maior parte das internações em hospitais psiquiátricos são decorrentes do alcoolismo e boa parte dos dependentes de outras drogas resolveram experimentar em ocasiões que estavam sob o efeito de bebidas alcóolica.
  • Cigarro (tabaco, charuto, fumo, cachimbo): O cigarro é responsável por 90% dos casos de câncer no pulmão e 30% de todos os outros tipos de câncer, principalmente de próstata e bexiga. Outro mal causado pelo cigarro é o enfisema pulmonar.
QUAIS AS RAZÕES QUE LEVAM UMA PESSOA A USAR DROGAS? Muitas razões podem levar alguém a usar drogas, dentre os possíveis motivos temos:

a) curiosidade; b) busca de prazer; c) falta de diálogo com a família; d) forma de protesto; e) tentativa de escapar das tensões, dos problemas, da solidão; f) a visão de que o uso de drogas é algo excitante e ousado; g) pressão do grupo de colegas.

POR QUE NÃO USAR DROGAS? Porque ninguém precisa de droga para ser feliz, inicialmente a droga pode transmitir uma falsa e passageira sensação de prazer que gradativamente vai se transformando em dor, sofrimento e infelicidade, de forma que a pessoa perde a sua dignidade e seu amor próprio. Quando isso acontece, restam como conseqüências freqüentes a prisão, o hospital psiquiátrico ou a morte, ou como alguns dizem, os dois Cs: cadeia, casa psiquiátrica ou caixão.
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Psicólogo Paulo Cesar
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“COACHING PSICOTERAPÊUTICO” E O DESENVOLVIMENTO DA CARREIRA

Por Paulo Cesar T. Ribeiro

Certamente você conhece o processo de "coaching"/Aconselhamento de Carreira e até mesmo pode ter sido cliente de algum especialista nesta área, na tentativa de alavancar a sua carreira profissional. Mas será que uma alavancagem nessa área depende apenas das orientações técnicas e/ou acompanhamento do seu "coach" na forma convencional que o mercado pratica? Isto é, do ponto de vista psicológico, não haveira algo que tembém dificulta significativamente o cescimento profissional? Assim como as pessoas adoecem e apresentam sintomas psicossomáticos, saiba que também os comportamentos ligados à profissão são alvos de questões psicológicas íntimas e profundas que, muitas vezes, funcionam como uma verdadeira auto-sabotagem profissional.

O “coaching psicoterapêutico” é uma excelente alternativa para a compreensão e solução de alguns dos seus problemas no trabalho, e muitos profissionais o utilizam para melhorar o seu desempenho. É, de fato, uma boa oportunidade para você refletir sobre o momento profissional, especialmente se você estiver percebendo que:

· as “coisas no trabalho” não estão indo (ou nunca foram) tão bem quanto se esperava ou imaginava que fosse;
· a sua performance já não corresponde às expectativas dos chefes ou dos clientes;
· você tem freqüentes conflitos com as outras pessoas;
· o seu conhecimento técnico, antes elogiado, está distante do que poderia ser chamado de “conhecimento de ponta”;
· ao olhar-se no espelho, você levou um “choque de consciência” - de que o profissional que se imaginava ser está bem distante daquele que existe no momento presente.

Quando as coisas não vão bem, infelizmente é comum a pessoa se colocar como vítima, sentir pena de si mesmo, negar a realidade e se iludir. Pior é quando essa pessoa se esforça pelo que não quer e não luta pelo que quer!! Tem medo do fracasso mas vive se boicotando!! E tudo isso, sem ter consciência do que está fazendo.

O profissional que não está bem vive uma desconfortável descoberta de uma imagem de si mesmo que não conhecia. Torna-se inseguro e perplexo frente à sua real condição, sem que saiba como reconquistar o seu status entre os colegas ou no mercado de trabalho. Esse é o sinal de que deve buscar ajuda de um “coach-psicoterapeuta” capaz de fazer uma leitura não só dos seus aspectos e interesses profissionais como também das demais dimensões da sua vida pessoal - daí a importância dele ser um psicólogo experiente na clínica psicológica e nos processos organizacionais.

A um custo bastante acessível (para empresas e profissionais), o “coaching psicoterapêutico” segue os padrões de uma psicoterapia normal mas mantém o foco na queixa principal que são as dificuldades profissionais. É um suporte psicoterapêutico para o papel profissional, para o auto-gerenciamento de carreira, com um enfoque clínico-organizacional. Trata fundamentalmente do quanto o sujeito responsabiliza-se por aquilo que deseja, pagando o preço de suas escolhas. Num exemplo simples, se o cliente perceber-se carente de aprimoramento profissional, ele buscará a solução não porque lhe disseram, mas sim porque aprendeu a perceber-se com realismo. Durante o processo, a pessoa é estimulada a confrontar as situações da vida da forma como elas verdadeiramente são: sem fantasiar, sem “tirar os pés do chão”, e buscando as soluções que dependam do próprio esforço e da própria capacidade profissional e pessoal. Enfim, o “coaching terapêutico” foca o valor real do profissional (às vezes alguns se desvalorizam absurdamente, em outras, o sujeito se dá um valor irreal), para que, a partir da tomada de consciência, ele torne-se motivado e produtivo usando aquilo que, de fato, é capaz de fazer.

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Psicólogo Paulo Cesar
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ALERTA FIXADO NA PORTA DE UM ESPAÇO TERAPÊUTICO

(Autor Desconhecido)

Muitas vezes...

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?
Todos nós precisamos, saudavelmente, de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!

Semeia um pensamento, colhe um ato;
Semeia um ato, colhe um hábito;
Semeia um hábito, colhe um caráter;
Semeia um caráter, colhe um destino.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

A SINDROME DO "BONZINHO"


De repente, a ansiedade! Sem explicações, sem “nada” para justificar, bate aquela ansiedade que piora muito quando a pessoa se questiona sobre o que pode fazer pelo outro, como poderá ajudar outra pessoa nesse estado. Com freqüência, a isso acompanha a depressão, as dificuldades de relacionamento, as incertezas profissionais, a sensação de ser vítima de alguém, a raiva de si mesmo e até a somatização de doenças como colites, gastrites, palpitações, alergias, dores de cabeça, nas costas e outras partes do corpo, inflamações diversas, etc...

Cuidado, você pode ter a “síndrome de bonzinho”! Ou seja, você pode ser aquela pessoa que vive para agradar os outros porque foi educado para isso. O “bonzinho” coloca em primeiro lugar, a satisfação dos desejos dos outros em detrimento dos seus próprios desejos. Quer alguns exemplos disso?
  • Você está com pressa e um amigo ou parente lhe telefona e inicia uma conversa boba, “gastando” o seu tempo. Você tem que sair mas fica com vergonha de dizer que precisa desligar o telefone e acaba chegando atrasado em seu compromisso.
  • Você sempre permite que alguém com pressa, entre na sua frente na fila do supermercado.
  • Mesmo não querendo nem precisando, acaba comprando algo somente para ajudar o vendedor.
  • Mesmo que esteja “atolado” de trabalho, faz as tarefas do seu colega porque está percebendo que ele não administra bem o próprio tempo.
Entendeu? Você está pagando um preço muito alto por sobreviver agradando as pessoas e agora está sentindo um peso enorme para controlar a sua expressão espontânea. Os seus amigos também perdem com isso; veja alguns exemplos:
  • Como você apóia todo o mundo, eles não saberão se podem contar com você numa discussão, num conflito.
  • Como você não quer magoar ninguém, os amigos deixam de ouvir a sua opinião real sobre eles, se esta for negativa.
  • Como você acumula um “monte de coisas”, vai acabar explodindo com um amigo mais desprotegido por um motivo pequeno.
Está na hora de você defender a si próprio! O primeiro passo é valorizar a si próprio, reconhecer e aceitar os próprios dons, e desenvolver o amor-próprio. O segundo passo é utilizar os recursos da comunicação assertiva, que é um conjunto de ações que tomadas no interesse próprio permitem a comunicação de sentimentos (positivos ou negativos,) transmitindo-os de forma direta e franca, sem violar os direitos de terceiros. Como auto-estima e assertividade andam de mãos dadas, a proposta é que você se comunique com autoconfiança e auto-respeito, transmitindo uma mensagem clara sobre a sua posição a respeito de um determinado assunto. Se você fizer isso, fará menos uso de mecanismos de defesa, não acumulará insatisfações ou frustrações, e não precisará expressá-las através de seu corpo.

O segredo para se livrar da “síndrome do bonzinho” é o autoconhecimento, pois quando a pessoa ilumina o que esconde de si próprio (e dos outros), mais verdadeiro e autêntico se torna, tendo em conseqüência uma significativa melhoria em seus relacionamentos, pois deixará de ter medo de se expor, usará um tom de voz moderado, adotará uma postura tranquila, ouvindo atentamente a outra pessoa, fará perguntas para entender o que ouve e, em casos de conflitos, buscará soluções que agradem a todas as partes. Ah!, principalmente saberá dizer “não”, saindo da carapaça da “síndrome do bonzinho”.

Pode ser que para você, isso não seja tão fácil; então, é hora de procurar um psicoterapeuta, um profissional que lhe ajude a reposicionar-se na vida (ressignificando-a), a descobrir o que verdadeiramente você é, e auxiliando em sua re-educação afetiva. Mas atenção: procure um profissional com formação adequada, um psicólogo ou um psiquiatra que tenham preparo de longo tempo em psicoterapia.

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
  • Atendimentos presenciais e por internet.
  • Marcação de consultas pelo tel. e whatsapp 11.94111-3637.