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AUTOESTIMA: NÃO A PERCA!

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No Wikipédia, encontra-se uma definição para autoestima que refere-se à avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau. Ainda segundo esse site, a autoestima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou competente / incompetente", "Eu sou benquisto / malquisto") bem como emoções autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo / desespero, orgulho / vergonha). Particularmente, eu prefiro dizer simplesmente que a autoestima é a capacidade de valorizar a si próprio, reconhecer e aceitar os próprios dons, capacidades e desenvolver o amor-próprio. Isso implica na capacidade de confiar em si próprio, de se sentir capaz de enfrentar os desafios da vida e saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos. Esse conceito tem estreita ligação com o conceito de assertividade, o qual é definido como a capacidade de se expressar franca e sinceramente, sem negar os direitos dos outros, contudo, sabendo defender o próprio espaço sem recuar e, também, sem agredir. Uma conseqüência bastante comum nas relações com uma pessoa que tem boa autoestima é que este não deixa dúvidas sobre o que quer e o que não quer em seus relacionamentos.

A autoestima funciona como se fosse o sistema imunológico da consciência, protegendo a pessoa contra os momentos difíceis que passa na vida, fornecendo resistência, força para agir, capacidade de regeneração, reforço do instinto de sobrevivência e aumentando a disposição para criar e manter relacionamentos saudáveis. Começa a se formar ainda na infância, através dos relacionamentos primários que vivencia. Assim, é fácil concluir que as experiências do passado exercem significativa influência no grau da autoestima do adulto.

Neste artigo, interessa-me mais alertar sobre as nefastas conseqüências da baixa autoestima para a vida de uma pessoa. Muitas experiências decepcionantes, frustrações, situações de perda, ou a falta de reconhecimento por aquilo que realiza são comuns causadores da perda da autoestima. Alie-se a isso, a qualidade de vida das grandes cidades, onde poucos se importam com o próximo e onde há um predomínio do egoísmo nas relações interpessoais, uma verdadeira transformação do ser humano para uma condição de supervalorização do material em detrimento do ser. 

A perda da autoestima está sempre associada à “instalação” de um padrão desfavorável de pensamentos sobre si mesmo e que pode ter, como conseqüências dramáticas, o agravamento da ansiedade, o sofrimento pela distimia e pela depressão, o abandono escolar, condenações criminais, problemas no trabalho, problemas de dinheiro e superficialidade nos relacionamentos. 

A pessoa mantém um padrão desfavorável sobre si mesmo que afeta a sua autoimagem. Ele não gosta deste padrão mas insiste nele porque aprendeu a receber como respostas, aquilo que chamamos de “ganhos secundários” (aprovação social, por exemplo). Como disse, isso é conseqüente das relações primárias e por estas mesmas relações esse quadro é mantido, acarretando num hábito, ou seja, um comportamento que se repete indefinidamente. Uma vez criado o hábito, o padrão de autoconcepção positivo ou negativo vai influenciar os eventos nos quais a pessoa presta atenção, o tipo de percepção que vai tomar consciência, as memórias que vai lembrar e o que ele vai pensar. O padrão mental afeta até os novos pensamentos e as respostas que a pessoa vai dar, sempre na direção de manter o padrão desfavorável e, conseqüentemente, a baixa autoestima. Em outras palavras, a pessoa pensa negativamente a respeito de si mesmo, e faz de tudo para provar a si mesmo que ele está certo ao avaliar-se negativamente, criando uma verdadeira prisão mental onde o sofrimento psicológico é inevitável. Pior ainda, trata-se de um quadro que refina-se a cada repetição, lançando mão de vários mecanismos de defesa (negar, racionalizar, projetar, compensar, chamar a atenção, etc.) que impedem a pessoa de enxergar-se como verdadeiramente é. Algumas pessoas experimentam a psicossomatização, ou seja, expressam no corpo, sob forma de doença física, uma dor emocional. Outros ainda acabam por se submeterem a diversos vícios tais como beber, comer, usar drogas, comprar compulsivamente, navegar na internet, jogar, etc. Claro que isso significa que a pessoa vai estar envolvido com a autoagressão, a autodestruição, associação a pessoas autodestrutivas e até mesmo, suicídio. A pessoa vive, por assim dizer, de experiências negativas e que são reforçadoras da baixa autoestima. Assim, freqüentemente expõe-se aos traumas, acumula situações inacabadas, cultiva a procrastinação e evita os demais.

Para melhorar (elevar a própria autoestima), uma pessoa com esse hábito tem que exercitar a assertividade para perceber que sua imagem pessoal é diferente do que ele percebe a si mesmo, e deve transformar suas crenças negativas em afirmações positivas. Isso eleva a autoconfiança que, por sua vez, cria um desejo de continuar a transformar as características negativas em positivas.

A psicoterapia é fundamental nesses casos, porém, se não houver a vontade de quebrar esse círculo vicioso, nada acontecerá. Se as consequências da baixa autoestima forem muito graves a ponto de levar a pessoa um uma depressão importante, será necessário um tratamento que se utilize de medicamentos e de psicoterapia

Fica a mensagem: viver a vida de forma positiva, respeitando-se e aos demais, valorizando-se e cultivando uma boa auto-imagem. Isso, seguramente, será uma proteção contra a perda de algo tão importante como a estima pessoal.

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Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes.
Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista.
Realiza Coaching Psicoterapêutico para desenvolvimento de carreiras.
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Marcação de consultas pelo fone 11.94111-3637 ou pelo email paulocesar@psicologopaulocesar.com.br

A ANSIEDADE E A DEPRESSÃO NOS TRABALHADORES

Muitos dos meus pacientes são pessoas que não estavam lidando bem com a pressão das empresas onde trabalhavam, o que cabe, portanto, perguntar-lhe o seguinte: “a sua empresa é daquelas que, face à pressão por resultados imediatos, pouco tem focalizado a atenção ao fato de que as pessoas se sentem ansiosas, inseguras, desgastadas e perplexas em muitos momentos de suas vidas? Ou faz parte do rol de empresas que entende que, por serem constituídas de pessoas, podem se tornar (corporativamente) ansiosas, deprimidas, sofrerem de pânico, fobias, e outros transtornos psicológicos?”

Apesar das pessoas estarem se tornando mais conscientes a respeito de suas escalas de prioridades e estarem mais preocupadas com a autoestima, autoconfiança, culto ao corpo, felicidade e plenitude na vida, nem todas as empresas aprenderam que não há linhas divisórias entre o ser humano e o profissional, o que é um dificultador para itens como qualidade de vida e felicidade, os quais deveriam ser nas empresas, tão importantes quanto tecnologia e métodos de auditoria, quando se pensa em resultados e produtividade.

Digo, com segurança, que ansiedade e estresse não são patrimônios exclusivos de executivos atarefados e que a competitividade acabou substituindo a colaboração, o que é um paradoxo se levarmos em conta que vivemos na época do trabalho em equipe; isso e muitas outras variáveis aumentam o grau de ansiedade (temor indefinido experimentado como expectativa do pior) dos profissionais nas empresas como também as frustrações. Vejo as empresas dando “tiros nos pés” pois apesar de quererem profissionais comprometidos e engajados com seus resultados, mantém ambientes hostis onde a ansiedade é apenas o ponto de partida a um atalho que conduz ao tédio. Essa ansiedade gerada nas empresas (inclusive com ataques de pânico), conduzem a um certo cansaço psicológico que plana sobre um sentimento de vazio e neutralidade perante tudo quanto rodeia o trabalhador. O quadro pode agravar-se para a depressão, uma doença do organismo como um todo, que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. Como altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida, pode-se dizer que altera, da mesma forma, a empresa onde trabalha. Ela traz muitas outras manifestações comportamentais que podem prejudicar o esforço pelos resultados empresariais, tais como “fracassomania”, inveja, oposição neurótica, estresse, paranóia, hostilidade, intolerância às críticas, necessidade de poder, inimizades, etc. Há, ainda, os “fantasmas” do corpo que tanto influenciam a autoestima e a vaidade humana.

Não se pretende tomar por depressão qualquer sintoma conseqüente às dificuldades e frustrações do dia-a-dia, aos aborrecimentos a que todos estamos sujeitos ou as reações às queixas dos chefes sobre as performances dos funcionários. É uma doença afetiva (ou do humor), e não é, simplesmente, estar com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza ou de falta de pensamentos positivos, mas as conseqüências podem ser muito negativas para as empresas, como alguns exemplos abaixo: 
  • A autoimagem e a autoestima destes trabalhadores costumam estar francamente deterioradas a ponto de não se verem capazes de realizar suas tarefas ou novos desafios.
  • O profissional depressivo tende a isolar-se afetando a comunicação interna e a qualidade do trabalho em equipe.
  • A depressão pode evoluir para a síndrome de pânico ou outras fobias paralisando o funcionário nas situações de maior pressão.
  • O funcionário poderá apresentar transtorno somatomorfo, ou seja, manifestará no corpo, em forma de doenças, a ansiedade ou a depressão, podendo ser frequentemente afastado de suas atividades.
  • A ansiedade é um quadro que poderá evoluir para o consumo excessivo de álcool e/ou drogas.
  • Muitas vezes somam-se os sintomas de persecutoriedade, ou seja, de ser perseguido e isso pode alterar negativamente o clima entre os funcionários e gerar sérios conflitos individuais ou grupais. 
Enfim, não apenas importante, é imprescindível que cuidar da saúde psicológica das pessoas que trabalham. Sentimentos como raiva, tristeza ou frustração, quando ignorados, podem drenar a vitalidade dos profissionais e, também, minar a competitividade de uma empresa. Segundo Peter Frost, psicólogo sul-africano radicado nos EUA, “o sofrimento é um subproduto inevitável da rotina dos negócios. Administrar mudanças, liderar projetos, criar produtos ou buscar resultados sempre levará os profissionais a algum nível de sofrimento”.

Cuide de si mesmo, faça psicoterapia e encontre soluções para as dificuldades que está vivendo. Se você trabalha numa empresa problemática, fique bastante atento pois ela pode ser um veneno que mina a sua autoestima e afeta a sua confiança dos funcionários, tendo como conseqüências, a perda de produtividade à vontade de parar de trabalhar.

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INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA



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TÉCNICAS PSICOLÓGICAS OU UMA FORMA DE AMOR?

Muito se discute sobre técnicas e abordagens psicológicas, mas, aqui entre nós, sem amor nada adianta. Se uma coisa é comum em todos os pacientes que se sentaram à minha frente, essa coisa é “querer ser amado”! Assim, acredito que seja imprescindível esse exercício por parte do psicoterapeuta - o de desenvolver amor por aqueles a quem atende; afinal, como ajudá-los se não houver a força motivadora do amor ao próximo?

Mostrar amor pelo paciente e nele despertar a sua amorosidade implica em fazê-lo capaz de tornar-se uma pessoa produtiva e madura, logo, apta a realizar julgamentos adequados sobre a sua própria realidade e sobre o ambiente em que vive. Isso seria uma técnica terapêutica? Com certeza, não! Principalmente porque amar é uma experiência individual e particular, ou seja, cada qual só pode ter por si e para si, logo, a maturidade e a qualidade das experiências pessoais são os fatores que lapidam a capacidade de amar, e não a intelectualidade, ou a capacidade de entender teorias.

Veja, por exemplo, que é praticamente impossível aprender a direcionar a sua amorosidade a alguém sem, antes, tornar-se sensível a si mesmo, e para isso, o tempo é um diamante. Também necessário para o “amar o próximo” é descer do pedestal, isto é, deixar o narcisismo ou a supervalorização de si mesmo, haja vista que isso mantém o foco no próprio profissional e não naquele que busca ajuda. Por último, necessário esperança e fé nas pessoas, algo que nos mantém firmes em nossas convicções profissionais.

Que todos os terapeutas descubram, em si mesmos, a maravilhosa capacidade de amar as pessoas!


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A DEPRESSÃO E SEU TRATAMENTO

(Série: Reeditando artigos interessantes)

A depressão é um dos mais frequentes transtornos mentais e afeta milhões de pessoas. Se você não ficou deprimido, as chances de vir a ser são enormes e é por este motivo que quero lhe dar essas dicas.

O tratamento da depressão não deve ser feito apenas com medicamentos. Ela é uma doença do organismo como um todo, logo compromete o físico, o humor e o pensamento. Como altera a maneira que a pessoa vê o mundo e a realidade, o entendimento das coisas, a manifestação das emoções, a disposição e o prazer com a vida, é necessário que o paciente submeta-se a uma psicoterapia para encontrar e resolver as causas da depressão. Os remédios eliminam os sintomas mas não atuam na causa. É realmente um transtorno sério e que afeta a inclusive forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.

Sintomas da depressão: sensação de desespero e desânimo que não passa, sensação de desesperança, sentimentos de culpa, pouca energia, dificuldade de concentração, inquietação, distúrbios do sono, sensação de vazio, pensamentos negativos e tristes, dificuldade em manter relacionamentos normais, falta de interesse pela vida. Outros sintomas incluem síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), anorexia nervosa, chorar muito ou não conseguir chorar, sentimento de fracasso, etc. É importante mencionar que não precisa que o paciente apresente todos os sintomas para ser diagnosticado como depressivo.

A depressão pode ocorrer por causas psicossociais (surgem após algum evento estressor psicossocial severo, como luto, divórcio, brigas de casais, mudanças no trabalho, desemprego, doenças de entes queridos, mudança de cidades, etc.), causas genéticas (hereditariedade) e causas bioquímicas (nota-se o desequilíbrio de determinadas substâncias, tais como serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina e o sistema do ácido gama-aminobutírico). Também associados à depressão estão o consumo abusivo de drogas ou álcool e dietas, assim como as variações hormonais.

É muito importante que você tenha uma orientação adequada para o diagnóstico e tratamento da depressão com um médico ou um psicólogo clínico pois ambos tem como objetivo ajudá-lo a entender a depressão e desenvolver formas de lidar com ela. Mas assim como os medicamentos, uma psicoterapia não traz resultados imediatos. 

Algumas perguntas facilitam o diagnóstico da depressão, tais como:
• Alguém em sua família sofre de depressão?
• Está tomando algum medicamento? 
• Você sofreu alguma alteração ou perda importante em sua vida? 
• Tem tido alterações no sono ou no apetite? 
• Tem pensado em morte ou suicídio? 
• Tem dificuldade de se concentrar no trabalho? 
• Tem sentido mudanças no desejo sexual? 

A depressão é uma doença tratável mas poucas pessoas procuram tratamento. Esse deve ser entendido de uma forma globalizada levando em consideração o ser humano como um todo, incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Portanto, o tratamento deve abranger todos esses pontos e utilizar a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica. Deve-se tratar os pacientes deprimidos contextualizados em seus meios sociais e culturais e compreendidos nas suas dimensões biológicas e psicológicas.

As intervenções psicoterapêuticas podem ser de diferentes formatos, como psicoterapia de apoio, psicodinâmica breve, terapia interpessoal, comportamental, cognitiva comportamental, de grupo, de casais e de família. Há vários fatores que influenciam no sucesso tais como motivação, depressão leve ou moderada, ambiente estável e capacidade para insight. Mudanças no estilo de vida deverão ser debatidas com cada paciente, objetivando uma melhor qualidade de vida. O uso de antidepressivos produzem, em média, uma melhora dos sintomas de 60% a 70%, no prazo de um mês. 
O tratamento antidepressivo é mais complicado quando são observados risco de suicídio, melancolia severa, episódios recorrentes, mania ou hipomania prévia, depressão com características psicóticas, depressão com características catatônicas, dependência de álcool ou abuso de substâncias, depressão pós-psicótica e depressão superposta a distúrbios de personalidade. Nesses casos, ou quando há risco de homicídio, quando falta ao paciente suporte psicossocial ou quando o paciente não coopera, a prática recomendada é a da hospitalização.

Independentemente do estilo da psicoterapia, essa tem que focar sempre a melhoria dos sintomas e a eliminação dos distúrbios funcionais. A psicoterapia ajudará o paciente a compreender como algumas relações interpessoais, acontecimentos ou maneiras de pensar, contribuem para o seu estado clínico. A psicoterapia ajudará também a reverter alguns traços muito comuns da depressão como imagens negativas sobre si próprio, sentimentos negativos em relação ao futuro e baixa auto-estima. 

Minhas escolhas ao tratar pacientes com quadro de depressão, levam em conta um conjunto de medidas psicoterapêuticas básicas que, unidas à farmacoterapia, vêem multiplicados os seus efeitos: 
  1. Prestar prestar apoio ao paciente e ajudá-lo a compreender que uma depressão é transitória. Eliminar possíveis sentimentos de culpa, fazer o paciente perceber a melhoria depende do seu esforço e que seus familiares esperam por isso. Mostrar que as pessoas sabem que ele está doente e que se trata de uma situação em que a vontade está também afetada.
  2. Recuperar a auto-imagem e a autoestima dos pacientes e reforçar os comportamentos positivos pondo em relevo a atitude a favor da cura.
  3. Melhorar as relações sociais pois o paciente depressivo tende a isolar-se. Identificar o melhor momento e estimular o paciente a sair, mobilizar-se, fazer amigos e outras acoes que melhorarão a sua autopercepção.
  4. Gratificar afetivamente e reforçar todas as conquistas, por mínimas que sejam, obtidas pelo paciente.
  5. As minhas medidas psicoterapêuticas também incluem o que não se deve jazer. Por exemplo: insistir em que o paciente ponha em jogo uma força de vontade supostamente indispensável ou incutir nele uma atitude duvidosa ou vacilante face às vivências depressivas (de culpa ou de morte) de que padece.

Por fim, insisto em reforçar a importância da psicoterapia para reconhecer e explorar fatores que precipitem a depressão e que envolvam perdas interpessoais, disputa de funções, isolamento social ou deficiências no relacionamento social; uma terapia que aposta na exploração e clarificação desses fatores, encoraja os afetos, analisa a comunicação, faz um uso terapêutico das relações interpessoais e promove técnicas de alteração comportamental.

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A PSICOTERAPIA PODE LHE AJUDAR MUITO! VOCÊ SABE O QUE É PSICOTERAPIA?

Muita gente não sabe e deixa de buscar auxílio por puro preconceito ou, simplesmente, por ignorância. Então, é importante que você saiba o que é e como funciona uma Psicoterapia, pois ela pode ser a solução para o seu problema.

A psicoterapia é um tratamento psicológico sem o uso de medicamentos e está indicada para pessoas de todas as idades. O objetivo principal é restabelecer a qualidade de vida do paciente a partir da solução problemas apresentados na consulta (desde pequenas dificuldades a grandes patologias), sendo que para isso, a psicoterapia promove a ampliação do potencial e do autoconhecimento da pessoa para que ela entenda o que está ocorrendo, aumentando significativamente a possibilidade de ter uma vida melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais.



A psicoterapia ajuda o paciente a perceber-se na sua relação consigo mesmo, com os outros e com o mundo para, assim, adquirir novas formas de estar no mundo, com maior abertura às novas possibilidades, novos sentidos e ressignificação existencial.

O trabalho do psicoterapeuta é facilitar o contato do paciente com as próprias emoções bem como auxiliar no seu aprendizado sobre como lidar com elas, ajudando-o, portanto, a resolver ou lidar melhor com os conflitos emocionais, os quais podem, inclusive, se manifestar sob a forma de doenças psicossomáticas ou outros transtornos psicológicos.

MOTIVOS QUE LEVAM À PSICOTERAPIA

As pessoas procuram fazer Psicoterapia por motivos bastante variados, que vão desde a perda de um ente querido, uma separação, a descoberta de uma doença grave a traumas consequentes de roubos, sequestros, etc. O fato é que é um tipo de tratamento indicado para os problemas psicológicos / emocionais, sejam pacientes com transtornos psiquiátricos ou pessoas que estejam se sentindo desconfortáveis ou que de alguma forma estão impedidos por pensamentos, sentimentos ou ações - de seguir adiante e tomar decisões favoráveis à própria vida. Exemplos:

- Apego ao passado, dificuldades de concentrar-se no momento -presente
- Ansiedade, medos / fobias, síndrome do pânico
- Autoestima baixa, negativismo, culpas, insegurança pessoal, timidez, complexo de inferioridade
- Ciúme excessivo
- Comportamento autodestrutivo
- Comportamento violento, agressividade, raiva excessiva, irritação, mau humor
- Confusão mental, indecisão
- Estresse pós-traumático (decorrente de roubo, sequestro, etc.)
- Depressão, tristeza, angústia, lutos, transtorno bipolar
- Dificuldades de relacionamento interpessoal (na família, com o cônjuge e filhos, no trabalho e outros convívios sociais), antissociabilidade
- Doenças psicossomáticas
- Perdas, frustrações
- Psicoses
- Sexualidade (distúrbios, abusos, identidade)
- Sintomas obsessivos e compulsivos, hiperatividade, abuso de drogas ou álcool 
- Transtornos alimentares
- Transtornos de personalidade (borderline, histriônica, paranóide, esquizóide, esquiva, dependente)
- Transtornos do sono

Aqui entre nós, é mais efetivo aliviar seus problemas emocionais com um psicólogo do que expondo-se no Facebook!!

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Psicólogo Paulo Cesar

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