ARTIGOS MAIS LIDOS:
Daqui em diante, você encontrará muitos outros artigos sobre psicologia. A finalidade da Psicoterapia é entender o que está ocorrendo com o cliente, para ajudá-lo a viver melhor, sem sofrimentos emocionais, afetivos ou mentais. Aqui você encontrará respostas sobre a PSICOTERAPIA - para que serve e por que todos deveriam fazê-la. Enfim, você encontrará nesses artigos,informações sobre A PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS.

ALERTA FIXADO NA PORTA DE UM ESPAÇO TERAPÊUTICO

(Autor Desconhecido)

Muitas vezes...

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?
Todos nós precisamos, saudavelmente, de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!

Semeia um pensamento, colhe um ato;
Semeia um ato, colhe um hábito;
Semeia um hábito, colhe um caráter;
Semeia um caráter, colhe um destino.

Use computador para ver todo o conteúdo do blog.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

A SINDROME DO "BONZINHO"


De repente, a ansiedade! Sem explicações, sem “nada” para justificar, bate aquela ansiedade que piora muito quando a pessoa se questiona sobre o que pode fazer pelo outro, como poderá ajudar outra pessoa nesse estado. Com freqüência, a isso acompanha a depressão, as dificuldades de relacionamento, as incertezas profissionais, a sensação de ser vítima de alguém, a raiva de si mesmo e até a somatização de doenças como colites, gastrites, palpitações, alergias, dores de cabeça, nas costas e outras partes do corpo, inflamações diversas, etc...

Cuidado, você pode ter a “síndrome de bonzinho”! Ou seja, você pode ser aquela pessoa que vive para agradar os outros porque foi educado para isso. O “bonzinho” coloca em primeiro lugar, a satisfação dos desejos dos outros em detrimento dos seus próprios desejos. Quer alguns exemplos disso?
  • Você está com pressa e um amigo ou parente lhe telefona e inicia uma conversa boba, “gastando” o seu tempo. Você tem que sair mas fica com vergonha de dizer que precisa desligar o telefone e acaba chegando atrasado em seu compromisso.
  • Você sempre permite que alguém com pressa, entre na sua frente na fila do supermercado.
  • Mesmo não querendo nem precisando, acaba comprando algo somente para ajudar o vendedor.
  • Mesmo que esteja “atolado” de trabalho, faz as tarefas do seu colega porque está percebendo que ele não administra bem o próprio tempo.
Entendeu? Você está pagando um preço muito alto por sobreviver agradando as pessoas e agora está sentindo um peso enorme para controlar a sua expressão espontânea. Os seus amigos também perdem com isso; veja alguns exemplos:
  • Como você apóia todo o mundo, eles não saberão se podem contar com você numa discussão, num conflito.
  • Como você não quer magoar ninguém, os amigos deixam de ouvir a sua opinião real sobre eles, se esta for negativa.
  • Como você acumula um “monte de coisas”, vai acabar explodindo com um amigo mais desprotegido por um motivo pequeno.
Está na hora de você defender a si próprio! O primeiro passo é valorizar a si próprio, reconhecer e aceitar os próprios dons, e desenvolver o amor-próprio. O segundo passo é utilizar os recursos da comunicação assertiva, que é um conjunto de ações que tomadas no interesse próprio permitem a comunicação de sentimentos (positivos ou negativos,) transmitindo-os de forma direta e franca, sem violar os direitos de terceiros. Como auto-estima e assertividade andam de mãos dadas, a proposta é que você se comunique com autoconfiança e auto-respeito, transmitindo uma mensagem clara sobre a sua posição a respeito de um determinado assunto. Se você fizer isso, fará menos uso de mecanismos de defesa, não acumulará insatisfações ou frustrações, e não precisará expressá-las através de seu corpo.

O segredo para se livrar da “síndrome do bonzinho” é o autoconhecimento, pois quando a pessoa ilumina o que esconde de si próprio (e dos outros), mais verdadeiro e autêntico se torna, tendo em conseqüência uma significativa melhoria em seus relacionamentos, pois deixará de ter medo de se expor, usará um tom de voz moderado, adotará uma postura tranquila, ouvindo atentamente a outra pessoa, fará perguntas para entender o que ouve e, em casos de conflitos, buscará soluções que agradem a todas as partes. Ah!, principalmente saberá dizer “não”, saindo da carapaça da “síndrome do bonzinho”.

Pode ser que para você, isso não seja tão fácil; então, é hora de procurar um psicoterapeuta, um profissional que lhe ajude a reposicionar-se na vida (ressignificando-a), a descobrir o que verdadeiramente você é, e auxiliando em sua re-educação afetiva. Mas atenção: procure um profissional com formação adequada, um psicólogo ou um psiquiatra que tenham preparo de longo tempo em psicoterapia.

Acesse meus conteúdos nesses locais:

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

  • Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
  • Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
  • Atendimentos presenciais e por internet.
  • Marcação de consultas pelo tel. e whatsapp 11.94111-3637.

O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

A depressão é um transtorno que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença que afeta o corpo, o humor e o pensamento. É o estado alterado das emoções e ânimo, no qual a pessoa se sente num estado anormal de tristeza, levando a alterações físicas, mentais e emocionais.

Os sintomas da depressão incluem uma sensação opressiva de desespero e desânimo, que simplesmente não passa. Outros sintomas comuns são: sensação de desesperança, sentimentos de culpa, pouca energia, dificuldade de concentração, inquietação, distúrbios do sono (como insônia ou excesso de sono), sensação de vazio, pensamentos negativos e tristes, dificuldade em manter relacionamentos normais, falta de interesse pela vida. Outros sintomas são: síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), anorexia nervosa, chorar muito ou não conseguir chorar, sentimento de fracasso, etc. É importante mencionar que não precisa que o paciente apresente todos os sintomas para ser diagnosticado como depressivo.

Alguns episódios de depressão podem se mesclar com períodos de anos sem sintomas. Além disso, ela atrapalha o tratamento de outras doenças, pois o organismo deprimido dificulta sua própria cura. Vale o alerta de que é muito comum a depressão durante a gravidez, depressão pós-parto, geralmente em novas mães, e depressão por conta da infertilidade.
Causas da Depressão
Causas psicossociais: Os episódios de depressão, muitas vezes, surgem após algum evento estressor psicossocial severo, como luto, divórcio ou desemprego. Eventos psicossociais desempenham um papel mais importante na precipitação do primeiro ou segundo episódio de transtorno depressivo e têm menos importância para o início dos episódios posteriores. Dentre esses eventos, menciona-se as mudanças nas condições de trabalho ou no início de um novo tipo de trabalho, doença do próprio paciente ou de um ente querido, conflitos familiares graves, as mudanças no círculo de amigos, mudança de cidade, etc.
Causas genéticas: Alguns estudos demonstram a hipótese da hereditariedade ter sua importância na causa da depressão. Filhos de pais deprimidos têm maior risco de desenvolver depressão.

Causas bioquímicas: Não é conhecida exatamente a causa biológica da depressão. Nota-se o desequilíbrio de determinadas substâncias, tais como serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina e o sistema do ácido gama-aminobutírico. Também associados à depressão estão o consumo abusivo de drogas ou álcool e dietas, assim como as variações hormonais.
Tratamento da Depressão
Apesar de ser uma doença tratável, poucas pessoas procuram tratamento. O tratamento antidepressivo deve ser entendido de uma forma globalizada levando em consideração o ser humano como um todo, incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Portanto, a terapia deve abranger todos esses pontos e utilizar a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica. Não se trata "depressão" de forma abstrata mas sim pacientes deprimidos, contextualizados em seus meios sociais e culturais e compreendidos nas suas dimensões biológicas e psicológicas.

As intervenções psicoterápicas podem ser de diferentes formatos, como psicoterapia de apoio, psicodinâmica breve, terapia interpessoal, comportamental, cognitiva comportamental, de grupo, de casais e de família. Os fatores que influenciam no sucesso psicoterápico incluem: motivação, depressão leve ou moderada, ambiente estável e capacidade para insight. Mudanças no estilo de vida deverão ser debatidas com cada paciente, objetivando uma melhor qualidade de vida.

O uso de antidepressivos produzem, em média, uma melhora dos sintomas de 60% a 70%, no prazo de um mês, enquanto a taxa de placebo é em torno de 30%. Esta taxa de melhora dificilmente é encontrada em outras abordagens terapêuticas de depressão, a não ser o ECT (eletroconvulsoterapia).

O tratamento antidepressivo torna-se mais complicado quando são observados: risco de suicídio, melancolia severa, episódios recorrentes, mania ou hipomania prévia, depressão com características psicóticas, depressão com características catatônicas, dependência de álcool ou abuso de substâncias, depressão pós-psicótica, e depressão superposta a distúrbios de personalidade. Nesses casos, ou quando há risco de homicídio, quando falta ao paciente suporte psicossocial ou quando o paciente não coopera, a prática recomendada é a da hospitalização.
As ciências da Saúde estão avançando significativamente no tratamento da depressão, tanto no que se refere à farmacologia como ao tratamento psicoterápico, e muito sucesso tem se obtido, melhorando de forma bem interessante, a vida dos pacientes.
Não tenha medo nem vergonha de ter depressão. A depressão é uma doença e deve ser encarada como tal.
Fonte: Vários autores

Use computador para ver todo o conteúdo do blog.

Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br